terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Juntando retalhos ou retrospectiva de 2012

2012.
Tanta coisa aconteceu, 365 dias inteiros se passaram, muitas horas, aflitivas e prazerosas, chuvosas e ensolaradas, tristes e felizes, mas foi tão rápido. Tem sido tão rápido.
Mudei de área no meu trabalho, aprendi um ofício novo (ou vários deles). Desafios novos. Relacionamentos novos.
Me desapaixonei com a mesma intensidade que me apaixonei.
Desfiz uma amizade que descobri que nunca tinha existido.
Fortaleci as que já existiam.
Ganhei novas e despretensiosas amiguis também.
Fiz trilhões de projetos. Acreditei até o fim.
Não deu certo. Mas tentei.
Vi que mesmo que a gente dê o máximo, muitas coisas não dependem só da gente.
E que a burocracia das coisas e da vida f*de tudo.
E descobri a tarefa árdua que é lidar com o próximo. E comigo mesma.
Vi que carrego muitas falhas e defeitos de outrora.
Talvez, por isso, sempre tão resistentes a qualquer tipo de empenho de minha parte.
Vi que, de quando em quando, é completamente humano ceder às tentações que a vida se nos apresenta. E que tudo bem.
Mas que se isso virar rotina, a gente põe tudo a perder.
E que é sempre bom antever as consequências de cada atitude que a gente toma, de cada caminho que a gente escolhe. Mas que na verdade, não sei fazer isso direito.
Que não tenho muito talento – ou talvez nenhum – para me relacionar, para decidir, para me expor.
Vi, porém, que tenho algumas poucas qualidades. E uma delas é a minha fé incansável - apesar de abalável - nas pessoas.
Percebi que minha vida amorosa é um fiasco.
E que talvez eu nunca venha a casar e a ter filhos.
Ok, talvez eu não seja das pessoas mais apaixonantes desse mundo.
E que tudo bem em assumir isso.
Descobri que não consigo dizer eu te amo. E que nunca consegui.
E que também tudo bem, isso é o melhor que posso ser agora.
Fiz 30. Os tão temidos 30 anos, é... eles chegaram.
E que as coisas não mudaram tanto assim...pelo menos não dentro de mim....e que passou tão rápido....e que...onde eu estava todo esse tempo que não vi passar os anos diante de mim?
Descobri diversos cabelos brancos em mim, muitos mesmo!
Mas que tudo bem, a gente dá um jeito nisso, ou não, deixa ser.
Vi que não sou apaixonada pela profissão que escolhi.
E que talvez não tenha nada a ver comigo. Ah, vai, um pouquinho tem sim.
E que assumir isso é muito ruim, mas também que tudo bem.
Descobri que amo escrever, essa vontade de dizer sempre alguma coisa presa no peito que pulsa em mim.
E aprendi a ver a poesia presa no branco do papel.
Descobri que na maior parte do tempo a gente não ganha.
Mas se a gente persistir muito, uma hora a gente ganha.
Nem que seja um pouquinho.
Descobri que a verdadeira riqueza está nas coisas simples da vida.
Mas que nem tudo é tão simples assim.
E nem eu sou tão simples assim.
Descobri em mim tudo aquilo que nunca quis ser: mais uma no meio da multidão.
E descobri que o segredo de tudo isso é continuar, não importa como e em que circunstância da vida se está, mas continuar, não desistir, até porque a caminhada é breve.
Continuemos então, porque mais um ano vem...E como li outro dia nas redes sociais, feliz olhar novo!!
(O ano que vai continuar sendo o mesmo, mas o nosso olhar sobre os eventos e acontecimentos é que irá mudar)!
Mais um ano de descobertas e experiências que nos fortalecem e nos mantém vivos!
Feliz 2013 para todos nós!!

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